É impossível não ver semelhanças na surpreendente eleição de Jair Bolsonaro no Brasil em Novembro de 2018 e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos em final de 2016. Tanto que a mídia internacional começou a chamar Bolsonaro de trunfo Brasileiro para facilmente traduzir para os seus leitores e público o que o candidato quis dizer. Afinal, ambos foram participantes de processos eleitorais democráticos, mas orgulhosamente antidemocráticos e populistasdiscursos contra os direitos humanos.
Ambos foram eleitos defendendo retrocessos em termos de direitos humanos, reforço da austeridade medidas e o avanço de uma agenda neoliberal, e ambos foram fortemente aconselhados pela família membro. Além disso, eles também são identificados e unidos pela Aliança procurada entre os dois.
Países pelos grupos que cercam os dois presidentes-Trump e Bolsonaro. Num período em que vivemos uma convergência da crise económica e climática,enquanto os mecanismos internacionais de protecção dos direitos estão a ser postos em causa e questionados nas suas papel de garantir a protecção dos direitos do homem, ambos os homens agenda de mais austeridade e mais conservadorismo como resposta. Sem muito concreto propostas, mas com um discurso destrutivo e bem elaborado, ambos expressaram soluções simples em um momento de enorme complexidade. Analistas e ativistas ficaram surpresos com o resultado do seu
esforco.
Acreditava – se, nos EUA e no Brasil, que algo aconteceria para evitar a eleição de líderes professando discurso de ódio, incitando animosidade e violência e ameaçando as instituições. As taxas de rejeição para ambos eram extremamente elevadas, mas não o suficiente para evitar que ambos eram
eleito. No entanto, o choque causado pelas suas eleições faz parte de uma onda. Vimos processos semelhantes na Hungria e nas Filipinas, em eleições locais em toda a Europa, em que o desmantelamento de garantias de direitos e defesa de valores conservadores estão definindo a agenda e ativistas e analistas surpreendentes que confiaram no nível de institucionalidade que alcançamos, não ser desafiado a este ponto. Nunca antes tínhamos líderes tão orgulhosos de não querer fazer parte deo jogo democrático, quebrando regras-chave de respeito (e mostrando desprezo) para as instituições. E parece que nos falta a preparação para lidar com isto. Temos dois presidentes que não foram eleitos por maioria de votos. O sistema americano com o voto opcional e composto por colégios eleitorais não confere necessariamente a vitória a quem tem a maioria dos votos, mas para quem tem a maioria dos colégios eleitorais. Trump recebeu 46,4% dos votos válidos (62.984.825) contra 48,5% (65.853.516) recebidos pelo seu adversário Hillary Clinton, mas eles queriam dizer 306 faculdades eleitorais para ele enquanto ela Clinton tinha 232. O mesmo ocorreu no Brasil, onde o voto obrigatório para todos os cidadãos entre 18 e 70 anos old: na segunda rodada de votação, 57.797.073 votou em Bolsonaro, enquanto 89.504.543 não votou.
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